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palpável silêncio...

emoções dentro de mim dão conta da minha conduta, um dia me sinto demasiado nova, outro demasiado velha, e lá se vai meu equilíbrio minha harmonia, aqui delinearei parte de mim passado sem pretensão e escreverei estados de espírito no presente...

palpável silêncio...

emoções dentro de mim dão conta da minha conduta, um dia me sinto demasiado nova, outro demasiado velha, e lá se vai meu equilíbrio minha harmonia, aqui delinearei parte de mim passado sem pretensão e escreverei estados de espírito no presente...

25 de Dezembro 2020

O dia soalheiro, lembra os dias de Natal na aldeia, desenlaça lembranças vividas e detidas numa saudade longínqua, mas que ameniza o presente, quando tudo parece esgotar-se na vida, há sempre um sonho maior a fecundar o amor por ela.

 

natalia nuno

rente ao mar...

Hoje o mar alterou-se, sabe-se lá porquê... ficou paranóico, avassalador, mas depois, deixou-nos a fúria de o amarmos em liberdade, mais tarde passou-lhe a cólera e veio-nos beijar com paixão e delicadeza...e ali mesmo fiz um verso e foi o desvario, nele adormeci o sol , coloquei cigarras a cantar nos canaviais e acreditei que era verdade o sonho que eu, o mar e o sol sonhávamos...

palavras simples...

digo para mim que perdi

a cabeça,

quando tenho tempo cismo

e aconteça o que aconteça

não vou cair no abismo

é nisso que penso

quero sentir-me contente

e a cada dia mais me convenço

que afinal... sou gente!

 

natalia nuno

(rabiscos)

o poema...

poema dirige-se a toda a gente

não traz com ele estranheza

dialoga com o passado docemente

e afirma estar vivo de certeza

 

por vezes conta uma história

e alarga-se até ao infinito

a partir do vivido a memória

molda o poema q'nasce aflito

 

as palavras o vão polindo

cresce o poema com precisão

e como flor se abrindo

nele o Poeta põe alma e coração.

 

natalia nuno

(rabiscos)

 

 

sonhando...

cada palavra cheira a fruta

e a saudade,

arranca-me um suspiro das profundezas

do meu coração vigoroso

e mais outra palavra ao virar da esquina

volto a suspirar, vendo-me ainda menina.

 

vento forte...

sopra um vento forte

entre o começo e o fim

entre a vida e a morte

já não lhe ofereço resistência

vai-me levando assim.

- tropeço por fim.!

passam por mim pássaros chilreantes

a alegrar meu coraçãon sonhador

por alguns instantes...

 

nnuno

 

amo a luz...

quando o sol dorme,

adormece o coração,

amadurece a escuridão

e, eu que amo a luz,

acalento-me na esperança duma nova madrugada

logo a minha alma respira

e o coração bate

no desejo de ser amada...

cordão umbilical...

e tudo se cumpriu, mas não como nos sonhos daquela menina de silhueta magra, a miúda da minha memória que se agarra a mim, e parece não querer cortar o cordão umbilical que nos une, garota que parece ter adormecido com o rosto entre as mãos, gostava de a poder reconfortar, mas os nossos silêncios são mistérios que tecem memórias, onde o sol começa a desaparecer...

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