querer...
do que nunca vem
resta a esperança, e o sonho
do que se quis e não se alcançou
natalia nuno
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do que nunca vem
resta a esperança, e o sonho
do que se quis e não se alcançou
natalia nuno
o coração canta a chorar a pouca ventura da hora,
sempre há uma recaída
e de novo mais uma ferida,
logo o coração chora os seus males sem medida...
pôs-se o amor em fuga,
tudo é breve nesta vida!
natalia nuno
mãos vazias, braços afogados numa angústia que os veste,
nua a imaginação,
virgens meus sentidos
desde o dia que não sinto o teu abraço,
é meu olhar de hoje mudo de cansaço...
trago cinzas nos meus seios,
são corolas esmagadas...recordações
de dedos viajantes, pauta musical pisada...
natalia nuno
rompe uma lágrima à beira do vazio,
ali onde o amor fecha os olhos
permanece o medo às respostas
que sempre soubémos mesmo sem saber,
a memória não esgota distâncias,
mas traz-nos a nostalgia no resumo da vida..
natalia nuno
o povo está habituado a sofrer,
o sofrimento presente compara-se ao do passado...ignorantes, insensatos,
e fanáticos levam-nos à ruína e
deixam-nos com o coração em sobressalto...
conhecemos bem o nosso passado,
apesar de ele já não existir senão na nossa memória,
foi ele que nos fez chegar longe
e nos vai dando forças para o dia seguinte... ontem
éramos um botão de rosa meio desabrochado,
hoje somos a rosa a despetalar... tal como somar dois e dois...
com cerejas enfeitava as orelhas
...sentia-me uma princesa
...tranco o portão da memória,
para não esquecer.
procuro o mais simples,
há carícias ocultas no decifrar do tempo,
ora me olho velha ora sinto criança sem tempo....
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