espelho meu...
em linhas ordenadas
escrevo um poema com palavras
desirmanadas, acato que o espelho
me engane, seja comigo desleal
diga que o tempo é que é velho
e ele embaciado... eu estou igual,
desisto de apagar seja o que fôr
existirá sempre este amor-ódio
já nele não me reconheço
nem nestas palavras desarrumadas
há uma dor que sopra fina
alguma coisa dentro de mim
a não deixar morrer a menina
natalaianuno