tempo aváro...
olhos são janelas que falam sem voz...
ajusto o laço que me puseram no cabelo...e o rosto? o rosto que não encontro?!
troco o espelho por cinzas, mas hei-de voltar a ser fénix,
rir do tempo aváro que é sedutor como uma serpente
que me agarra com suas garras...
e é dor que eu tento afogar...mas o nó nos une.
natalia nuno